Antes estávamos peixes. Agora seremos O aquário.
Menos focados no que somos e mais onde estamos contidos. Mais Meio Ambiente.
Menos focados NA PARTE, como se fosse à parte do todo; o todo se torna visível:
a era da transparência. Do ponto para a
onda. Sem centro, plural. Do apreensível para o "experenciável".
Menos controle e mais fluidez. Não mais a multiplicação dos peixes, a luta pela
sobrevivência; e sim a multiplicação das consciências, sem luta, apenas
fluência. Se peixes, ficamos presos às redes.... Quando aquários, oceanos,
somos livres ainda que interligados. Quando não existe fundo sem superfície nem
superfície sem fundo. Entre peixes importa o forte e o fraco; no oceano isso
não faz diferença. Peixe fora d'água é peixe morto, portanto a convivência é
obrigatória e a responsabilidade está distribuída: uma casa só para todos.
Compartilhar é sinônimo de existir. Agora o foco é no conjunto. Com e junto.
Antes peixes, remar contra a maré fazia sentido quando era individual o sentido
do coletivo; agora aquários o sentido está NA maré e quem rema contra se perde
do coletivo; impede o coletivo. Sempre cada um por si porque somos afinal
peixes, mas visto agora a partir do aquário. O fluído transmuta a ação, trans
forma, constante e infinito. Agora é sendo.
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