quarta-feira, 7 de março de 2012

Ecad cobra taxa mensal de blogs que utilizam vídeos do YouTube

A internet é um projeto melhor do que todos os gênios de todos os tempos puderam imaginar. Apesar de seu desenvolvimento até ter sido vislumbrado, ninguém poderia supor o alcance revolucionário sobre a mente e comportamento humanos. TODOS nossos conceitos estão sendo derrubados pelos mistérios da REDE numa mais linda queda que a do muro de Berlim.



Novas fronteiras estão sendo estabelecidas, nossas formas de relacionamento, sexo, consumo, pensamento, a amplitude de nossa comunicação, até as barreiras do tempo e do espaço estão sendo re-configuradas e numa velocidade incontrolável. Como numa queda de dominó a avalanche de mudanças foi desencadeada e nada poderá segurá-la até que encontre um novo ponto de equilíbrio, ou seja, tenha derrubado TUDO. Estamos realmente no fim do mundo.

As noções de direitos, de limites estão confusas; o que na vida não virtual (que já não podemos chamar de real), parecia bem definido, ou regido por regras, na vida virtual as leis não se adaptaram.
De onde o ECAD tirou a idéia de cobrar direitos sobre vídeos de youtube? Não é difícil compreender, pois esse tipo de órgão de defesa dos direitos AUTORAIS está fadado a morrer; o conceito de AUTORAL não vai sobreviver nem que toda a humanidade junta quisesse isso. Impossível.

CAIU NA REDE É PEIXE, não tem como imaginar limites, condutas, e éticas para um mundo sem limites, sem matéria, sem regras. Não é possível adaptar nossa visão de mundo ao conceito virtual. Não é uma questão de adaptação. Não basta fazer o backup dos arquivos de conduta, reformatar o HD da existência e querer reinstalar os mesmos programas..... esse comportamento ainda funcionou enquanto estávamos numa fase da era informatizada em que a REDE não estava totalmente estabelecida. Agora acabou!!! Até o conceito de guerra se modificou e em pouquíssimo tempo a noção de dinheiro/moeda já terá desaparecido.

Para o ECAD não há alternativa a não ser TENTAR inventar um jeito de sobreviver por mais alguns instantes, como um pedaço de papel girando na água que desce pelo ralo, esse tipo de organização falida ainda vai tentar criar alguma forma de sobreviver agarrando-se às bordas do que encontrar, ao invés de tentar tornar-se mais leve, ágil, inteligente para flutuar nas águas dos novos comportamentos. E em pouco tempo vai se enforcar na própria linha, é óbvio.

A luta purista dos direitos autorais dentro do mundo da pornografia cibernética vai persistir por algum tempo aproveitando o intervalo inevitável entre o velho e o novo. No futuro só será AUTOR quem for ATOR e a obra só terá CRIADOR no momento da fecundação, exatamente como é o Universo. O Supremo autor dos mundos não reclama direitos autorais porque apenas gera incessantemente, sabendo que sua criação morre no momento em que nasce. Ele cria e desapega porque não Se interessa em TER, POSSUIR o que gerou.



Nenhum comentário:

Postar um comentário