O Estado não existe. É um nome.
O nome que damos a uma
instituição que inventamos, mas ele em si não existe. Pelo menos não sem nós
para inventá-lo.
Poderia se dizer que uma vez inventado ele passa a existir
por si.
Mas não existe nada que exista por si se não em existência. Potência em ato.
Portanto, voltando, o Estado precisa de nós para existir.
Sendo assim, poder-se-ia supor que ele deixaria de existir
se nós não o fizéssemos existir.
Mas para se desinvestir na existência de um Estado, de um
tutor, de um legislador que, lembro, nós inventamos para nos tutelar, normatizar, normalizar, precisaríamos
crer que não necessitamos de tutela, de norma, de normalidade.
E nos vemos tão pobres de potencia, de forças para a
alegria, de capacidade de autonomia, que temos Vontade de Estado.
Aí não tem Cristo que dê jeito.
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