sábado, 21 de julho de 2018

A CULPA É DO MONOTEÍSMO

A maior descoberta dos séculos que nos antecendem é observar a importância das narrativas na vida humana. Freud deu início a um processo de utilização das narrativas para a cura da neurose humana.

E também temos visto que são as narrativas que nos adoecem.

Portanto, se narrativas curam e adoecem, cabe a nós escolhermos narrativas curativas. Ou estamos gostando de estar doentes?

Ou as narrativas estão tão intencionalmente construídas, para controle, que nem percebemos que estamos doentes. Só vemos a doença do outro. No outro.

Temos que aprender a viver sem intencionalidade nas ações. Eliminar os julgamentos. Discernir sobre uma realidade não necessita de julgamento aobre ela. O bem e o mal estão nas narrativas, não na realidade.

O homem se sente tão onipotente que se acha capaz de saber o que é Deus.

Quanta arrogância!

Biblias e narrativas  de revelações de experiências proféticas.

Vamos parar com esse história de mito??

Só os que falaram com Deus conhecem a verdade.

O problema é que Deus disses coisas diferentes para cada um. E agora?

Se tem uma coisa que a experiência religiosa não é, é coletiva. Massificada.

Deveria ser uma experiência singular.

O ocidente precisa para de acreditar que sua existência começa na Grécia.

Precisamos ressaltar que quando os colonizadores chegaram nas Américas, Áfricas e Índias, havia muito povos, com suas maneiras de vida.

A NARRATIVA de que eram terras com meia dúzia de primitivos, era para esconder uma realidade cruel de extermínios.

Narrativas políticas, religiosas e científicas nos convenceram de que somos um lixo diante de Deus. Incompletos.

Ajudando você a esquecer que somos atributos do próprio Deus.

Não há nada de negativo, triste e impotente, nada de mal na “natureza” do ser humano.

Só sob uma realidade triste e impotente, da economia de opressão e poder, nos tornamos violentos, cultivamos ódios, destruimos os outros, também atributos de Deus.

Que heresia!!

Havia uma sabedoria da vida que foi dizimada para porque se fundava em outras perspectivas.

O monoteísmo tornou-se instrumento de massificação da experiência religiosa para cooptação das potencias dessas massas. Rouba nossas potências para si. Deixa-nos com o mínimo para sobreviver e continuar ofertando potencia.

Deus não pode ser reduzido a uma unidade!!!

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