Não pense você meu caro ingênuo amigo,
que a Cura Gay tão veementemente proposta pelos evangélicos
e correlatos, é uma iniciativa do pensamento conservador que tenta preservar os
“bons costumes”; ou uma tentativa de salvaguardar os desígnios divinos de
preservar o casal perfeito; ou ainda uma vontade do Feliciânus de demonstrar
seu poder impondo a mais surrealista proposta dos últimos tempos. Não, meu
amigo você não tá entendendo.
A proposta da Cura Gay nada mais é do
que uma nova versão da antiga tática tão desenvolvida pela Indústria Médica e
Farmacêutica: cria-se a doença para depois enriquecer vendendo a cura.
Se instituída a Cura Gay fica
estabelecido que a homoafetividade É uma doença curável e sendo assim um novo
nicho mercadológico vai explodir, principalmente nas igrejas evangélicas e
afins. Aliás, parece que essas igrejas dedicam mais tempo criando novos
produtos comercializáveis do que orando. Se até o cheiro de Cristo é
negociável, que dirá a tua opção sexual. Os feliciânus da vida buscam postos de
poder justamente para implantar as facilidades para seu enriquecimento financeiro.
Isso é fichinha perto da megalomaníaca
criação que a indústria farmacêutica faz do câncer, que ainda não cria tumores
na alma para não contradizer a própria medicina, mas já vendendo tumores
futuros; ou a industria alimentícia que incentiva a gente comer plástico
achando gostoso pra depois passar o resto da vida tratando o coitado do
estomago que não produziu enzimas pra dissolver o que nem a natureza-mãe
consegue....
Mas essa tática de criar o problema pra
lucrar com a solução foi profundamente, ardilosamente e eficazmente
desenvolvida pela Igreja Católica e afins: criou-se o diabo para vender o
exorcismo, seja ele com passes ou oração.
Na versão política cria-se o inimigo
terrorista pra vender a guerra.
E assim caminha a humanidade. Para
trás.
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