quarta-feira, 19 de junho de 2013

CURA GAY

Não pense você meu caro ingênuo amigo, que a Cura Gay tão veementemente proposta pelos evangélicos e correlatos, é uma iniciativa do pensamento conservador que tenta preservar os “bons costumes”; ou uma tentativa de salvaguardar os desígnios divinos de preservar o casal perfeito; ou ainda uma vontade do Feliciânus de demonstrar seu poder impondo a mais surrealista proposta dos últimos tempos. Não, meu amigo você não tá entendendo.

A proposta da Cura Gay nada mais é do que uma nova versão da antiga tática tão desenvolvida pela Indústria Médica e Farmacêutica: cria-se a doença para depois enriquecer vendendo a cura.

Se instituída a Cura Gay fica estabelecido que a homoafetividade É uma doença curável e sendo assim um novo nicho mercadológico vai explodir, principalmente nas igrejas evangélicas e afins. Aliás, parece que essas igrejas dedicam mais tempo criando novos produtos comercializáveis do que orando. Se até o cheiro de Cristo é negociável, que dirá a tua opção sexual. Os feliciânus da vida buscam postos de poder justamente para implantar as facilidades para seu enriquecimento financeiro.

Isso é fichinha perto da megalomaníaca criação que a indústria farmacêutica faz do câncer, que ainda não cria tumores na alma para não contradizer a própria medicina, mas já vendendo tumores futuros; ou a industria alimentícia que incentiva a gente comer plástico achando gostoso pra depois passar o resto da vida tratando o coitado do estomago que não produziu enzimas pra dissolver o que nem a natureza-mãe consegue....

Mas essa tática de criar o problema pra lucrar com a solução foi profundamente, ardilosamente e eficazmente desenvolvida pela Igreja Católica e afins: criou-se o diabo para vender o exorcismo, seja ele com passes ou oração.

Na versão política cria-se o inimigo terrorista pra vender a guerra.

E assim caminha a humanidade. Para trás.



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