sábado, 25 de fevereiro de 2012

Violência sexual na guerras: dos gregos para hoje não mudamos nada.

Violencia sexual en conflictos supone un riesgo mundial, advierte representante especial

Margot Wallström
23 de febrero, 2012 - La representante especial de la ONU sobre violencia sexual en los conflictos armados advirtió hoy que ese atropello ancestral no es específico de algún país o continente sino que constituye un riesgo mundial.
En una sesión del Consejo de Seguridad sobre ese tema, Margot Wallström señaló que el terror que una mujer desarmada sufre frente a ese tipo de agresión se traduce en un arma que somete a comunidades enteras.

“Como proceso de intimidación, las violaciones suelen anteceder al conflicto y son también la última arma en rendirse. Es importante no olvidar que la violencia sexual continúa después de que se ha acallado el fuego de otras armas”, dijo la experta.

Añadió que pese a la persistencia de ese flagelo se han logrado ciertos avances en su combate, entre los que destacan los mecanismos de protección establecidos por una amplia coalición de fuerzas de paz, fiscales de crímenes de guerra, diplomáticos y otros actores internacionales.

Esos mecanismos, que consisten en hacer públicos los nombres de quienes han cometido esos abusos, han dado resultados tangibles puesto que no permiten que los responsables se oculten tras un manto de impunidad, explicó Wallström.

Por otra parte, destacó cómo el Consejo de Seguridad ha cambiado la percepción de esa atrocidad y aseveró que gracias a ese cambio la violencia sexual es considerada como una amenaza a la seguridad de regiones enteras.

ONU MUJERES


Não bastasse a vida absurda a que são submetidas mulheres e crianças durante as guerras, ainda sofrem a violência sexual. Além de ficarem sem casa, sem comida, sem condições mínimas de nada, ouvindo diariamente tiroteios, com a adrenalina correndo no sangue aos jorros, à beira da morte, lutando apenas para sobreviver; sem perspectiva de futuro, sem voz ativa, sem escolha nenhuma, ainda violentadas  várias vezes.

Já na guerra de Tróia encontramos as imagens dos estupros que os soldados praticavam contra as mulheres do povo vencido. A profetiza Cassandra trazida como espólio de guerra (porque mulher já era objeto desde tempos remotos) chega à Grécia grávida não se sabia de quem, tantos foram seus estupradores.

Milênios depois estão aí novas Cassandras, que se não arrancam dos ventres os gerados pelo inimigo, fazem nascer indesejáveis e verdadeiros frutos da guerra... sem contar as que são contaminadas pela AIDS trazida por esses homens, não menos miseráveis de espírito e também vítimas desse mundo absurdo.

"Não chores. Os Gregos venceram; e depois?
Vencida, incendiada, humilhada,
a Tróia cabe a melhor parte.
Nesta planície os nossos inimigos caíram aos milhares.
Foi para defender as fronteiras
ou as muralhas da sua cidade?
Não. Morreram por nada, no estrangeiro,
não mais viram os filhos, nem os pais,
velhos covardes que não souberam
impedi-los de partir.
Para os Gregos nem sepultura
nem libações funerárias!
A terra troiana devorou-os indistintamente,
e as esposas jamais encontrarão seus ossos.
Miseráveis! engolidos mas não sepultados,
nem sequer fantasmas sois.
Aqui, comidos pelos vermes;
na Pátria, pelo esquecimento.
Esquecidos. Aniquilados."
monólogo de Cassandra em AS TROIANAS  de Eurípedes.

Há milhares de anos os artistas já reclamavam a inutilidade das guerras, o quanto não traziam vitória efetiva para ninguém e destroçavam nossos futuros. Mesmo assim estamos atuando exatamente da mesma forma só mudando as armas. Jogando nossos homens contra seus irmãos até a morte, violando a sacralidade de nossas mulheres e plantando gerações sem futuro em nome de um único motivo: O PODER.




Se imaginarmos um futuro diferente, agiremos inspirados em nossa imaginação, em nossos sonhos, e geraremos outras possibilidades para enfrentar nossas diferenças!!!

PAZ E AMOR



Nenhum comentário:

Postar um comentário