quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O FIM DO MUNDO e as informações de Drunvalo Merchizedek

Não sou nada adepta das filosofias "new age" que fica distribuindo kilos de supostas canalizações nos explicando situações que não temos como conhecer, ou experimentar. Acho linda a ideia da Fraternidade Branca e seus Mestres Ascensionados, mas que estão completamente fora da minha experiência individual. Não que eu seja devota da ciência e precise de exames de laboratório pra saber que o santo sudário é uma palhaçada.... Sou mais adepta dos estudos antropológicos e psico-socias: prefiro saber como o homem se organiza e se organizou, como se expressa individual e coletivamente, sua arte e sua Cultura. Sou devota da CULTURA no sentido profundo do termo e não nesse que usamos na "virada cultural", por exemplo, como se cultura fosse um amontoado de atividades artísticas, artesanais e similares. 

Cultura são os elementos objetivos e subjetivos que abarcam tudo que produzimos material, intelectual ou espiritualmente. Não pretendo definir cultura agora, mas apenas localizar que os pensamentos plausíveis, para mim, são aqueles que investigam os fatores culturais: o que um aborígene me diz ser verdade é para mim mais plausível do que um resultado de exame laboratorial.

As informações explicitadas nessa sequencia de vídeos, produzidos por esse homem que acabo de conhecer, Drunvalo Merchizedek, vem sendo divulgadas por várias fontes diferentes: as explicações sobre que momento é esse, que estamos chamando de fim do mundo, quais suas implicações e em que contexto ele se insere. Graças ao desenvolvimento criativo da criminalidade acabamos aprendendo a nos defender e duvidar dos outros: qualquer pessoa pode se sentar diante de uma câmera e dizer o que quiser; e existem várias técnicas de discurso para nos convencer do que se quer existe.

Quando não me importo com a verdade e deixo de me importar com a mentira. Não assumindo nada como verdade absoluta, as possibilidades são sempre possibilidades.

Assisti o discurso desse pesquisador e gostei das possibilidades que ele apresenta, de como organiza algumas informações, e acho realmente muito inteligente e pertinente a tese apresentada por ele. Não fui verificar os dados porque me pareceram bem óbvios já que nada depende de informações que só ele recebeu ou canalizou, e sim da sua pesquisa e contato com a realidade.

Aceito em minha consciência que este momento é único e transformador, pois é dessa forma que estou experimentando minha própria vida: tenho vivido uma aceleração no processo de contato com minhas dimensões mais profundas, um desapego também acelerado de padrões de comportamento e relacionamento, um maior comprometimento com objetivos menos materiais e um aumento de interesse sobre minha Kundalini (assunto sobre o qual sempre tive algum tipo de estudo disperso). Isso tudo para mim é evidente e achei que fosse totalmente pessoal, porém ouvindo esse tipo de reflexão percebo a extensão da minha experiência e confirmo algo que tenho plena confiança: somos uma coletividade totalmente interligada e comprometida com um “plano” mais amplo do que a terceira dimensão nos permite perceber.

É então baseada e tudo isso que proponho o contato com esses vídeos desejando que alguma das possibilidades faça sentido para outros também. Não tenho nenhuma intenção de levantar bandeiras apoiando este ou outro pesquisador qualquer porque tudo vira comércio e muito pouco é útil.

Mas se estas experiências forem reais, temos muito o que comemorar e nos responsabilizar com os próximos momentos da humanidade. Assim seja. Luz e Paz.














Nenhum comentário:

Postar um comentário