domingo, 5 de fevereiro de 2012

OS GÊNEROS pelas placas de WC


Costumo dizer que aquele que criou os seres fez o homem e a mulher tão diferentes para poder se divertir; só pode ser piada!!

* vou pular a parte da discussão que permite as mais variadas formas de relacionamento e entrar no mérito da questão da distinção entre os gêneros tradicionais.




Na verdade somos distintos uns dos outros independente de nossos gêneros.
Infinitamente distintos.

Mas já não bastasse essa intransponível diferença, fomos criados para nos encaixarmos:
a protuberância na reentrância.


Poderia ser só essa a distinção.

Mas aí não teria graça pra quem se diverte com nossa completa incapacidade de lidar com tanta diferença, digo, complementariedade.



Pois é, parece que estamos num eterno curso de filosofia chinesa, tentando entender de que forma os opostos, que se atraem, se tornam complementares e não mais se repelem. 



Na filosofia parece plausível, mas “lá em casa” quando não é uma piada de mau gosto,
é a própria guerra!!



Em tese tudo parece perfeito: ELE e ELA; 



o que não se encontra num está espetacularmente presente no outro. 



Uma idéia perfeita de PAR, casal, as metades da laranja.





Mas não funciona assim... na verdade: não funciona!!




As diferenças se tornam intransponíveis justamente porque os instrumentos disponíveis para encontrar uma concordância como a comunicação verbal, astral, ancestral, all, são também incomunicáveis. Como é possível dialogar usando línguas diferentes?



Linguagens distintas.


Como é possível compreender o que o outro sente, diz ou vê, de uma perspectiva tão contrária?




Parece haver um tipo de sabedoria mórbida que indica por um lado um encaixe perfeito, mas não dentro de um perfeito encaixe.

Feitos da mesma coisa, somos coisas distintas.




E a brincadeira é tão séria que mesmo não entendendo nada sobre o outro, cada vez mais nos interessamos por ele.




Será que se tivéssemos total entendimento, total comunicação, teríamos tanta afinidade?




E que conceito é esse de afinidade, que de "afim" não tem nada?




O Universo pode não ser um “jogo de dados”, movimentos do acaso...






mas há um SENTIDO fundamental NA DIFERENÇA:



ELA É A PRÓPRIA CHAVE PARA TODAS ESSAS PORTAS!!!



vive la différence!!


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